14 de mai. de 2014

A Escravidão entre Africanos


Durante os três impérios medievais do norte da África (séculos X a XV), o comércio de escravos foi largamente praticado. A escravidão na África apresentava significativa diversidade, sendo aparentemente maior em sociedades mais urbanizadas, variando em comunidades agrícolas ou pastoris e representando um incremento de força de trabalho, poder e riqueza para os chefes das famílias aldeãs. A presença de escravos nos exércitos e em cargos de confiança diminuía a dependência dos governantes de suas respectivas aristocracias, contribuindo para a centralização e aumento de seu poder. A maioria dos escravos vivia em suas próprias casas com a família. Assim, o mestre era obrigado a prover seu escravo com alguma extensão territorial cultivável na qual ele poderia trabalhar por conta própria e lhe era permitido um ou dois dias livres na semana onde poderia trabalhar em sua terra ou em qualquer outra ocupação remunerada, ao invés da trabalhar na fazenda de seu senhor.