Nos tempos primitivos da cidade do Rio de Janeiro, existia uma lagoa (depois chamada de Santo Antonio) na qual vinham banhar-se índios mansos e beber a água bois de um curral existente ali perto. Esse local é hoje chamado de Largo da Carioca, cuja história está intimamente ligada ao Convento Santo Antonio. O Convento teve sua origem em uma pequena ermida nas margens da lagoa, que foi ocupada em 1592 pelos freis franciscanos. Para drenar a lagoa, os religiosos franciscanos abriram uma vala, cujo trajeto deu origem a uma nova via chamada Rua da Vala, atual Rua Uruguaiana. Em 1723 foi inaugurado no local o primeiro Chafariz da cidade, o Chafariz da Carioca, depois substituído por um outro, construído em 1750; após a lagoa ter sido drenada e aterrada, ambos passaram a ser abastecidos pelos aquedutos que vinham do Morro de Santa Teresa. Nos anos 50 do século XX, uma parte do Morro de Santo Antonio foi demolida para que fosse feito o Aterro do Flamengo, mas o setor onde estava localizado o Convento e as igrejas foi preservado. Grandes modificações foram feitas durante a década de 70, quando quase todos os antigos prédios que rodeavam o largo foram demolidos. O subsolo do Largo é agora ocupado por uma das maiores estações do metrô da cidade. Todo o trânsito de carros foi suprimido e o Largo hoje é reservado para pedestres. O Mosteiro e a Igreja de Santo Antônio têm sido bem conservados ao longo dos séculos, permanecendo no que restou do antigo Morro de Santo Antônio, hoje quase totalmente demolido.
30 de jun. de 2011
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