12 de jun. de 2011

A Morte de Napoleão


A versão oficial da morte de Napoleão, baseada numa autópsia, é de que o imperador morreu no dia cinco de maio de 1821, aos 51 anos, devido a um câncer no estômago, exilado na Ilha da Santa Helena. Uma outra versão, conhecida como teoria da conspiração, diz que Napoleão teria sido envenenado pelos britânicos ou pelo seu confidente, o conde Charles de Montholon, que teria sido pago por franceses temerosos do retorno de Napoleão a Paris. A evidência científica da teoria da conspiração se baseia numa análise química feita em 2001 numa mecha de cabelos que teria sido recolhida após a morte de Napoleão. A análise registra traços de arsênio. Há uma lenda que diz que Napoleão foi enterrado sem o pênis, amputado horas depois de sua morte. Depois de 170 anos a relíquia apareceu nos Estados Unidos, guardada por John Lattimer, professor de Urologia da Universidade de Colúmbia, em Nova Iorque. A amputação teria sido feita pelo médico francês Francesco Antommarchi, despachado para Santa Helena para cuidar do mal que acabou por matar Napoleão. Antommarchi, um anatomista que pouco entendia de doenças, irritou o intempestivo corso, que o recebia a cusparadas e insultos. "Foi a vingança do médico", disse Lattimer. Embora seja provável, não está provado que tenha sido o médico que fez a autópsia, Dr. Francesco Antommarchi, a subtrair o órgão genital de Napoleão. Na sala estavam presentes dezessete testemunhas, sete médicos ingleses, duas criadas de Napoleão, um padre de nome Vignali e ainda um servo árabe de nome Ali. Haveria, portanto, 29 suspeitos. Embora os rumores persistam até os dias de hoje, a tal amputação nunca foi comprovada.