5 de jun. de 2014

O Nascer do Sol


Uma possível tumba da época medieval na praia de Benquerencia (Espanha). Arqueólogos consultados foram unânimes em afirmar que a pedra foi talhada pela mão do homem e descartaram a possibilidade de que se trate de uma depressão natural na rocha. A tumba tem 1,60 m de comprimento e entre 40 e 50 cm de profundidade, medidas que coincidem com as deste tipo de sepultura. Outro dado que corrobora a opinião dos arqueólogos é a própria orientação da tumba, pois estas covas medievais estavam normalmente orientadas no sentido oeste-leste, para que "os mortos olhassem diariamente para o nascer do sol".

14 de mai. de 2014

A Escravidão entre Africanos


Durante os três impérios medievais do norte da África (séculos X a XV), o comércio de escravos foi largamente praticado. A escravidão na África apresentava significativa diversidade, sendo aparentemente maior em sociedades mais urbanizadas, variando em comunidades agrícolas ou pastoris e representando um incremento de força de trabalho, poder e riqueza para os chefes das famílias aldeãs. A presença de escravos nos exércitos e em cargos de confiança diminuía a dependência dos governantes de suas respectivas aristocracias, contribuindo para a centralização e aumento de seu poder. A maioria dos escravos vivia em suas próprias casas com a família. Assim, o mestre era obrigado a prover seu escravo com alguma extensão territorial cultivável na qual ele poderia trabalhar por conta própria e lhe era permitido um ou dois dias livres na semana onde poderia trabalhar em sua terra ou em qualquer outra ocupação remunerada, ao invés da trabalhar na fazenda de seu senhor.

13 de mai. de 2014

Filatelia Nazista


Selos nazistas comemorativos aos heróis da guerra, ao "putsch" de Munique, à Juventude Hitlerista etc. Tecnicamente falando, apesar de terem se passado mais de 70 anos, a qualidade do material, a impressão, o desenho e as cores vibrantes são exemplos para a filatelia até os dias de hoje.

1 de mai. de 2014

O Império Sassânida


Foi o último império persa anterior a chegada do islamismo e à conquista muçulmana na região. Considerado por diversos historiadores como o auge da civilização persa, era uma grande nação multicultural, numa mistura de elementos helênicos, persas (principalmente na religião, o Zoroastrismo) e partas (com seus principais governantes de origem de tribos nômades das estepes asiáticas, influenciando em demasia o armamento bélico). Na foto, dois arqueiros sassânidas.

30 de abr. de 2014

Um clássico


Entre 1318 e 1325, Jacques Fournier atuou como inquisidor junto aos habitantes de Montaillou, pequena aldeia pirenaica e anotou tudo o que conseguiu extorquir aos seus inquiridos acusados de heresia. A partir desses registros, Le Roy Ladurie construiu esta obra exemplar, em que a História e a etnografia se fundem num ciclo orgânico, mas a que não falta a vivacidade da pequena história local

Hobsbawm


28 de abr. de 2014

O Fusquinha e o Nazismo


Ao lado da ambiciosa campanha de construir uma rede de auto-estradas e um número menor de vias expressas em toda a Alemanha, o projeto favorito de Hitler era o desenvolvimento e a produção em massa de um veículo barato, porém veloz, que poderia ser vendido por menos de 1000 marcos (cerca de 140 dólares à época). A fim de desenvolver o projeto deste “carro do povo”, Hitler chamou o conhecido engenheiro automotivo austríaco Ferdinand Porsche. Em 1938, numa concentração política nazista, o Führer declarou: "É para as grandes massas que este carro foi construído. Seu propósito é atender às necessidades de transporte e temos a intenção de dar essa alegria ao povo."

26 de abr. de 2014

Revolução dos Cravos faz 40 anos


Em 25 de abril de 1974, desabrochava em Portugal a Revolução dos Cravos, ação liderada pelo Movimento das Forças Armadas (MFA) e que depôs o regime ditatorial do Estado Novo, criado por Antônio Salazar em 1933. Com a adesão em massa da população, a resistência do regime, enfraquecido militarmente, foi praticamente nula. A população distribuiu cravos vermelhos aos soldados, que os colocaram nos canos de seus fuzis, transformando a flor no símbolo da Revolução de 25 de Abril, como também é chamada.