12 de mar. de 2011

A Praça XV










No início do século XVII, quando o Morro do Castelo começou a ser pequeno para a cidade do Rio de Janeiro, esta lançou-se para a Várzea, onde já existia uma capela, erguida para Nossa Senhora do Ó, localizada numa área muito pantanosa que passou a ser conhecida como Terreiro do Ó. Posteriormente o local passou a chamar-se Terreiro da Polé, porque nele foi instalado o tronco, instrumento de tortura para castigar os negros. Ficou também conhecido como Largo ou Rossio do Carmo, já que ficava em frente ao Convento do Carmo e, em seguida, como Largo do Paço, pois nele estava localizada a casa que foi o Paço dos Governadores, Paço dos Vice-Reis, Paço Real e Paço Imperial. Com a Proclamação da República, em 1889 passou a ser a Praça XV de Novembro, sofrendo uma reforma em 1894 para um novo ajardinamento e a inauguração da Estátua do General Osório. Na Praça ficava o antigo Porto do Rio, com o Cais Pharoux. Além do Paço, fazem parte do conjunto da Praça XV, o Arco do Telles, a Bolsa de Valores, o Chafariz da Pirâmide e a Estação das Barcas, de onde partem as barcas, os aerobarcos e os catamarãs que fazem o transporte de passageiros pela Baía de Guanabara, para Niterói, Paquetá e Ilha do Governador. Em 1998 a Praça foi completamente remodelada ganhando um subterrâneo por onde passam os ônibus e foi restaurado o Chafariz da Pirâmide, juntamente com um pedaço do antigo cais. Ao fundo da Praça, mas já pertencendo à Rua Primeiro de Março, existe ainda o importante conjunto arquitetônico formado pelo antigo Convento e pela Igreja do Noviciato do Carmo que foi a Catedral Metropolitana até mudar-se para a Av. Chile e pela Igreja da Ordem Terceira de Nossa Senhora do Monte do Carmo.